sexta-feira, 27 de julho de 2012

A Divina Comunhão




Quando com temor e tremendo por nossa falta de merecimentos, temos a permissão de receber os divinos e imaculados Mistérios de Cristo, nosso Rei e Senhor, é preciso mostrar ainda maiores atenção, rigor e guarda sobre nossos corações, para que o fogo divino, o corpo de nosso Senhor Jesus Cristo, possa consumir nossos pecados e manchas, grandes e pequenas. Pois quando este fogo entra em nós, imediatamente afasta os espíritos malignos de nosso coração, redime os pecados que havíamos cometido, deixando a inteligência livre de toda turbulência provocada pelos pensamentos perversos. E, se depois disto, permanecermos na entrada de nosso coração, mantendo rigorosa vigilância sobre a inteligência, quando nos for permitido recebermos mais uma vez estes Mistérios, o Corpo Divino irá iluminar nossa inteligência ainda mais e fazê-la brilhar como uma estrela.

Santo Heséquios, o Padre

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Simbologia Cristã das Cores



As cores ganham significados de acordo com a cultura e o grupo que as utiliza. Na Santa Igreja, o que definiu esta simbologia foi o uso das cores nos ícones e decorações das igrejas durante as festas, bem como as vestes litúrgicas de diáconos, padres e bispos. 

Acompanhem a seguir o significado das cores para podermos usar também, até em nosso dia-a-dia.

Branco

É a cor da simplicidade, da pureza,da verdade, da justiça, do correto, bem como do mundo que há de vir e da luz divina.

Azul

É a cor do infinito, da eternidade, do mundo espiritual e angélico, bem como da Santíssima Virgem Maria, que é a Rainha dos Céus.

Verde

É a cor da vida, da abundância, do crescimento e da fertilidade. Por isso mesmo é a cor do Espírito Santo, chamado no Símbolo da Fé de Vivificante ou Fonte da Vida e é a cor do Pentecostes.

Vermelho

É a cor da atividade, do ardor, da paixão, do amor e da energia da vida. Por isso mesmo é também a cor da Ressurreição, onde a Vida vence a morte.É também a cor do sangue dos mártires, dos seus sofrimentos, lembrando-nos que neste mundo o muito amar também significa sacrificar-se, que o caminho da nova vida da Ressurreição é a Cruz.

Dourado

Simboliza a Luz Incriada de Deus, Seu Reino onde o Sol nunca se põe e não há noite. Representa a Glória de Deus, sua Radiante Natureza Divina.

Amarelo

É entendido como uma forma apagada do dourado. Assim sendo, é um símbolo da tristeza e da doença, pois representa situações ou momentos nos quais a presença de Deus foi afastada. Surge no ícone que mostra Jesus sendo colocado na tumba e outras situações de profunda tristeza.

Púrpura

O púrpura é associado à realeza desde a Antiguidade. Durante o Império Greco-Romano, apenas o imperador podia utilizar o púrpura. Assim, nos ícones simboliza o poder, a  força, a dignidade, o domínio e a hierarquia de Deus, por vezes expressa em santos, hierarcas, reis e imperadores.

Marrom

Sendo a cor da terra e do barro, representa as coisas terrenas, passageiras e mortais. É a cor por excelência da natureza humana, aparecendo em seus tons mais claros, às vezes puxado para o bege, como a cor da pele das figuras humanas.

Preto

No seu aspecto negativo representa a total ausência de vida, o vazio e a morte. Representa mesmo a total ausência de amor à Deus, daí os demônios serem representados sempre como figuras totalmente negras. No seu aspecto positivo, o preto representa o mistério, os aspectos de Deus que não podem ser entendidos ou compreendidos e também a total renúncia das coisas do mundo.

Cinza

O cinza em todos os seus tons é a única cor proibida nos ícones. Representa a mistura da vida com a morte, do certo com o errado, das concessões que fazemos, cheios de "bons" motivos, para o que é errado. É a cor da falta de coragem em decidir-se sobre algo, em tomar uma posição. É a cor da covardia, das palavras e atitudes vagas, No livro do Apocalipse Deus diz "Seja quente, ou seja frio, mas se fordes morno eu te vomitarei de minha boca." O cinza é a cor das coisas e pessoas mornas, e por isso é completamente posto de lado.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Sínodos Ecumênicos Ortodoxos





História Resumida dos Sínodos Ecumênicos Ortodoxos
Leitor Fabio L. Leite
(Ícone do I Sínodo Ecumênico - São Nicolau surpreende Ário quando um milagre explica o mistério da Trindade)
Apesar dos termos técnicos, todos os sínodos da Igreja Católica Ortodoxa versam sobre o tema "Quem é Deus?" e "Como Ele é?". Deus é um, em três pessoas. E como qualquer pessoa, tem características próprias. Temos que amá-lO como Ele é, e não como imaginamos que Ele seja. Esse é um segredo do amor entre as pessoas também. Temos que amar as pessoas como são, e não como achamos que elas deveriam ser. O amor real é assim, e por isso também se aplica a Deus. Todos os termos técnicos, toda a discussão, no fim das contas é apenas para proteger isso: o amor a Deus como Ele verdadeiramente é.
Era Apostólica

Ano 33 ou 34 DC

Primeira Reunião Apostólica
Os Apóstolos se reúnem para decidir quem tomaria o lugar de Judas. O escolhido foi Matias. Atos 1.

Entre os anos 34DC e 56DC

Segunda Reunião Apostólica
Os Apóstolos se reúnem para decidir sobre a administração financeira das doações para a Igreja (Atos 4:31-37)

Terceira Reunião Apostólica
Os Apóstolos se reúnem para decidir quem seriam os primeiros diáconos da história. (Atos 6:2)

Quarta Reunião Apostólica
Os Apóstolos se reúnem para discutir o batismo do centurião romano Cornélio e sua família. Primeira controvérsia sobre a conversão de não-judeus. Atos 11

Quinta Reunião Apostólica, Sínodo de Jerusalém
Considerado o primeiro grande sínodo da Igreja.Combateu a heresia judaizante, que defendia que os gregos que se tornassem cristãos deveriam ser circuncidados e se tornarem judeus antes de serem batizados. Presidido por São Tiago. Atos 15. Prova que um sínodo não precisa ter o nome de ecumênico para ter autoridade sobre toda a Igreja.

56DC ou 58DC

Sexta Reunião Apostólica
Reunião pastoral sobre as atividades de São Paulo, pedindo para não chocar os cristãos judeus.
Atos 21:17-16

Era Imperial

I Sínodo Ecumênico – Nicéia I – Ano 325 DC - 318 Pais – Convocado pelo imperador Constantino. Combateu Ário que negava que Cristo é consubstancial com o Pai e também os melecianos que não aceitavam o retorno para a Igreja dos que haviam renegado a fé por força de tortura; Criou a primeira metade do Símbolo da Fé (o Credo). Padronizou a data da Páscoa, utilizada até hoje pela Igreja Ortodoxa. Proclamou a primazia das Sés de Roma, Antioquia e Alexandria (todas com bispos sucessores diretos de S. Pedro). Figuras de relevo: Santo Hósio, Santo Atanásio, o Grande, São Basílio, o Grande, São Gregório de Nissa e São Gregório de Nazianzus.

II Sínodo Ecumênico – Constantinopla I – Ano 381 – 150 Pais – Convocado pelo imperador Teodósio. Combateu o Arianismo e os macedonianos, que não criam que o Espírito Santo é Deus – por isso foi acrescentada toda a parte do Símbolo da Fé sobre o Espírito Santo ("Creio no Espírito Santo..."); e combateu o milenialismo, a crença de que Jesus reinaria por mil anos na terra e adotada por alguns grupos protestantes hoje – por isso foi acrescentada no Símbolo da Fé a expressão “e Seu reino não terá fim”. Proclamou Constantinopla com a segunda em honra entre as sés patriarcais. Roma não participou deste Sínodo Ecumênico.

III Sínodo Ecumênico – Éfeso – Ano 431 – 250 Pais – Convocado pelo imperador Teodósio II. O Sínodo declarou ilegal alterar o Credo definido em Nicéia e Constantinopla. Combateu o Nestorianismo, que não aceitava o uso do termo “Theotokos” para referir-se à Virgem Maria. O Nestorianismo equivocadamente cria uma diferença radical entre o homem Jesus de Nazaré, e o Logos Divino, dizendo que Maria deu à luz a Jesus apenas e não a Deus. A Igreja percebeu o erro desta visão e insistiu no uso do termo “Theotokos”, parturiente de Deus. Além de algumas igrejas protestantes que resgataram a heresia nestoriana, as igrejas Assíria do Oriente, Siriana Caldeia e Malankara da Índia são descedentes diretas dos nestorianos, que se expandiram para a Pérsia (atual Irã), China e Índia. Também combateu a heresia pelagiana, que diz que o pecado é apenas uma questão de ordem moral, que o homem é capaz de escolher entre o bem e o mal e o papel de Cristo é apenas de ser um bom exemplo e professor, como defendido por inteletuais e e pelo Kardecismo nos dias de hoje.Agostinho partiria para o lado oposto criando a doutrina da depravação total, adotada pelos Calvinistas e alguns protestantes, e também errada e que diz que a vontade humana é absolutamente incapaz de escolher o bem. A Ortodoxia Católica foi defendida por São João Cassiano, a salvação se dá pela ação conjunta e simultânea entre homens e Deus, sendo que apenas a Graça de Deus que tem papel ativo em todo o processo. É como vemos na parábola do filho pródigo: é o pai quem vai encontrar o filho no meio do caminho, que dá novas roupas, quem prepara o banquete e recebe o filho, mas o filho teve que se arrepender, sair do meio dos porcos e andar de volta até a casa do pai. Nesta parábola o pai representa Deus e o filho, cada um de nós, pecadores.

IV Sínodo Ecumênico – Calcedônia – Ano 451 – Convocado pelo imperador Marciano. Condenou o erro do monofisitismo (uma só natureza), que acreditava que Cristo não era homem e Deus, mas apenas Deus. Além disso confirmou a posição de Constantinopla como segunda em honra, fato que Roma só aceitou com protestos em 453, e criou o sistema da Pentarquia, no qual a Igreja era governada pelas quatro cidades imperiais mais importantes Roma, Constantinopla, Alexandria e Antioquia, às quais somava-se Jerusalém por seu valor tradicional e que neste mesmo sínodo foi elevada à condição de Patriarcado. Este sínodo foi rejeitado pela Igreja Copta do Egito, pela Igreja Siriana, pela Igreja Armênia, e pela Igreja Eritreia da Etiópia, as quais equivocadamente utilizam o nome “Igreja Ortodoxa” aqui no Brasil. Juntas elas formam as chamadas “Igrejas Orientais”, ou, melhor dizendo “Igrejas Não-Calcedonianas”. Hoje, alguns alegam que tudo não passou de um problema de palavras, pois o que eles entendiam como “natureza”, é o que entendemos como “pessoa”, ou seja, Jesus é uma só pessoa. Neste caso, eles mantém-se separados apenas por se recusarem a um procedimento normal de padronização de terminologia técnica. Digno de nota é o fato que o Papa Leão I enviou um livro, conhecido como Tomo de Leão, que teve que ser examinado e aprovado antes de ser aceito, já que sua primazia nunca implicara em governo ou autoridade infalível de ensino.

V Sínodo Ecumênico – Constantinopla II – Ano 553 – 164 Pais – Convocado pelo imperador Justiniano. Reafirmou a condenação do Nestorianismo e apontou o erro do ensino de Orígenes de que todos os seres humanos serão salvos no dia do Juízo Final. O Papa Vigilius, primeiro do longo período de papas gregos aprovados pelo imperador, então residente em Constantinopla, foi convidado, mas recusou-se a participar, além de ter requisitado que o Sínodo não ocorresse. Dado que era membro do Sínodo com honras especiais, mas nenhum poder de governo, o Sínodo aconteceu mesmo assim, vindo o papa a acatar suas decisões.

VI Sínodo Ecumênico – Constantinopla III – Anos 680/681 – 151 pais - Convocado pelo imperador Constantino, o Novo, combateu as heresias do Monotelismo e Monoenergismo, que alegam erroneamente que apesar de Jesus ser Deus e homem, não existem duas vontades e duas energias nele, mas apenas uma vontade e uma energia. Se fosse assim, Jesus não seria completamente homem e completamente Deus. Nele existem a vontade humana e a vontade divina, a energia humana e a energia divina, agindo em sinergia como defendera séculos antes São João Cassiano. O sínodo condenou como herege o papa Honório I por ensinar o monotelismo.

VII Sìnodo Ecumênico – Nicéia II – Ano 787 – 350 Pais – Convocado pela imperatriz Irene, a Ateniense. Combateu a heresia iconoclasta, que ensinava o erro de que não há diferença entre veneração de ícones e adoração de ídolos, defendida por todas as igrejas protestantes hoje em dia.

Sínodos Pan-Ortodoxos Posteriores
Constantinopla IV (Considerado por alguns como VIII Sìnodo Ecumênico) – Ano 879-880 – Condenou toda alteração do Símbolo da Fé, o Credo, inclusive a adição do termo “Filioque”, que o imperador franco Carlos Magno havia forçado na Igreja Ocidental com oposição do papa. Esta expressão corrompe seriamente o entendimento sobre o Espírito Santo, sendo uma forma de semi-macedonianismo, já condenado no II Sínodo Ecumênico, pois diz que o Espírito Santo procede do Pai e do Filho. Isto vai contra o que Jesus explicou diretamente: “o Espírito de Verdade, que procede do Pai.” Jo 15:26. Além disso, só existem dois tipos de características em Deus: as que são comuns a todas as três Pessoas (Pai, Filho e Espírito Santo), e as que só existem em cada uma das pessoas para que sejam diferentes. Quando alguém diz que o Espírito procede do Pai e do Filho passa a existir uma característica que o Pai e o Filho tem a mais que o Espírito Santo, que é exatamente dar-lhe origem. Assim o Espírito seria menor, “mais fraco”, pois dEle nada procede. E o Pai e o Filho ficam absolutamente idênticos, sem distinção; se o Filioque fosse verdade, Deus não seria três, mas apenas dois: uma massa indistinta e poderosa da mistura de Pai e Filho e um fraco Espírito Santo. Como o Espírito Santo é que guia a Igreja e nos ensina a verdade (“Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.” Jo 14:26), ensinar, mesmo sem querer, que Ele é mais fraco, gera a necessidade de ter algo em seu lugar que ensine a verdade e nos lembre as palavras de Jesus de forma infalível e inerrante. Esta é a fonte tanto dos ensinos da infalibilidade papal dos romanos, quanto da inerrância bíblica dos protestantes, e por isso este sínodo condenou tal ensino. O sínodo também confirmou o retorno do patriarca São Fócio ao trono de Constantinopla, de onde fora tirado por questões políticas. O próprio papa da época reconheceu este sínodo como o VIII Ecumênico, bem como os Patriarcas Ortodoxos do século XIX. Roma renegou este sínodo apenas séculos depois, quando já decidira separar-se da Igreja Católica Ortodoxa.

Constantinopla V (Considerado por alguns como IX Sínodo Ecumênico) – Anos 1341-1351 – Defendeu o hesicasmo, a vivência da Paz de Cristo mencionada em diversas partes do Novo Testamento e praticada pela oração cristão ortodoxa, especialmente entre os monges. O monge racionalista Barlaam, apoiando-se no conceito de que a razão e a filosofia podem servir para fazer teologia e inspirado por Tomás de Aquino defendia que a filosofia podia levar à visão e entendimento de Deus, criticava a vida de oração dos monges que defendiam a realidade: que a vida cristã é oração e jejum e não filosofias. Além disso, o sínodo afirmou ainda: as energias de Deus, condenando o ensino errôneo de que Deus é ato puro; afirmou que a luz vista por santos e orantes é a própria luz de Deus e não uma coisa criada por Ele como sinal. O grande campeão deste Sínodo foi São Gregório Palamás, bispo de Tessalônica. A defesa de São Gregório Palamás no sínodo concedeu-lhe o título de “Pilar da Ortodoxia” e o privilégio de ser comemorado nas festas pré-pascais.
Era Moderna
Sínodo de Jerusalém – 1672 – Convocado pelo Patriarca de Jerusalém Dositheos Notaras, com participação de bispos e patriarcas de todas as Igrejas Ortodoxas. Aponta os erros das doutrinas protestantes e romanas, reconhecidas como hereges, como por exemplo, salvação apenas pela fé, uso da Bíblia como fonte única da fé, purgatório, autoridade papal, filioque e várias outras. Este foi o primeiro e único sínodo pan-ortodoxo a ocorrer depois da queda do Império Greco-Romano de Constantinopla. Não é chamado de ecumênico simplesmente porque a palavra "ecumênico" era usada para leis ou instituições que afetassem toda a "ecumene" do Império Greco-Romano. Como o Império Greco-Romano caiu no século XV com a tomada de Constantinopla, a palavra "ecumênico" caiu em desuso e retornou apenas no século XIX com significado diferente: as igrejas protestantes dos Estados Unidos, percebendo suas teologias divergentes começaram a buscar tentativas de união que colocasse a doutrina e a correção da fé em segundo plano em favor da união. Ao longo do século XX tanto Roma quanto a Igreja Católica Ortodoxa acabaram entrando em diálogo com o chamado "movimento ecumênico". No caso da Igreja Ortodoxa, sempre dando testemunho da plenitude da fé para os seguidores de Cristo fora de sua comunhão e sem tergiversar sobre fé reta herdada dos Apóstolos.

Outros documentos doutrinais ortodoxos de caráter ecumênico:
  1. Encíclica de São Fócio (867)
  2. Carta do Patriarca Miguel Cerulário para Pedro de Antioquia (1054)
  3. Encíclica de São Marco de Éfeso (1440-1441), outro que é um dos poucos que foi chamado de “Pilar da Ortodoxia”
  4. Confissão de Fé de Gennadius, Patriarca de Constantinopla (1455-1456)
  5. Respostas do Patriarca Jeremias de Constantinopla aos Luteranos (1573-1581)
  6. Confissão de Fé de Metrophanes Kritopoulos (1625)
  7. Confissão Revisada de Fé de Pedro Moghila e ratificada pelo Sínodo de Jassy (1642)
  8. Confissão de Fé de Dositheus (1672)
  9. Resposta dos Patriarcas Ortodoxos aos protestantes Non-Jurors (1718-1723)
  10. Resposta dos Patriarcas Ortodoxos ao Papa Pio IX (1848)
  11. Resposta do Sínodo de Constantinopla ao Papa Leo XIII (1895)
  12. Encíclicas do Patriarcado de Constantinopla sobre Unidade Cristã e o Movimento Ecumênico (1920,1952)

quinta-feira, 5 de julho de 2012

O Código do livro do Apocalipse



Eu, João, que também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, e no reino, e paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo.


Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, 


Apocalipse 1:9-10 


(Domingo é o Dia do Senhor)



Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; Apocalipse 4:1 







E logo fui arrebatado no Espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono. E do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete espíritos de Deus.E havia diante do trono como que um mar de vidro, semelhante ao cristal. E no meio do trono, e ao redor do trono, quatro animais cheios de olhos, por diante e por detrás.E o primeiro animal era semelhante a um leão, e o segundo animal semelhante a um bezerro, e tinha o terceiro animal o rosto como de homem, e o quarto animal era semelhante a uma águia voando. Apocalipse 4:2,5-7


(Na simbologia cristã, São Marcos é o leão, São Lucas o bezerro, São Mateus o homem e São João a águia)






E ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e vi assentados sobre os tronos vinte e quatro anciãos vestidos de vestes brancas; e tinham sobre suas cabeças coroas de ouro. Apocalipse 4:4

Santos Mártires Gregos do Jugo Otomano


Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são, e de onde vieram?E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.Por isso estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite no seu templo; e aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a sua sombra.Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem sol nem calma alguma cairá sobre eles.Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima. Apocalipse 7:9,13-17 







E veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono.E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus. Apocalipse 8:3-4 





E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça. Apocalipse 12:1 




E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra. Apocalipse 5:6 



E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares,Que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças.E ouvi toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.E os quatro animais diziam: Amém. E os vinte e quatro anciãos prostraram-se, e adoraram ao que vive para todo o sempre. Apocalipse 5:11-14